sexta-feira, 29 de setembro de 2017

A Tradição do Caruru

A TRADIÇÃO DO CARURU DE SÃO COSME E SÃO DAMIÃO, EM SALVADOR. A festa é caseira, mas farta. Todos os anos, no mês de Setembro, ela acontece em milhares de lares baianos. Difícil imaginar uma mais sincrética. O “Caruru de São Cosme e São Damião” homenageia os santos gêmeos da Igreja católica, os Ibêjis do candomblé e também as crianças. Tudo precisa ser feito no mesmo dia: caruru, xinxim de galinha, vatapá, arroz, milho branco, feijão fradinho, feijão preto, farofa, acarajé, abará, banana-da-terra frita e os roletes de cana. A dimensão da oferenda é medida pela quantidade de quiabos do caruru. Cada um faz como pode: mil, três mil ou até 10 mil quiabos. Quando a comida fica pronta, coloca-se uma pequena porção nas vasilhas de barro aos pés das imagens dos santos, ao lado das velas, balas e água. Depois, serve-se o caruru a sete meninos com, no máximo, 7 anos cada. Eles comem juntos, com as mãos, numa grande gamela de barro ou bacia. Só então é a vez dos convidados participarem da celebração. A história da devoção a São Cosme e São Damião é antiga e atravessa continentes. Na Bahia, a fé nos santos irmãos ganhou importância principalmente pelo sincretismo com Ibeji, o orixá duplo dos nagôs, que representa os gêmeos. A mistura foi tão completa que ultrapassou a fronteira das religiões e classes: católicos e adeptos do candomblé, ricos e pobres oferecem a mesma comida sacrificial do candomblé às imagens dos santos cristãos. E mais, chega-se a fabricar imagens dos santos que incorporam uma terceira figura – Doú – uma corruptela de “idowu”, o nome dado, numa família nagô, àquele que nasce depois de um par de gêmeos. “Sempre tidos como muito traquinas, os idou deram origem ao ditado nagô: Exu lehin Ibeji – Exu vem depois dos Ibeji”, explica o antropólogo Vivaldo da Costa Lima, em seu texto Cosme e Damião no Brasil e na África. Quem assume a devoção aos santos e a obrigação de oferecer o Caruru todos os anos, geralmente tem um bom motivo. Há 25 anos, no mês de Setembro, Joselita Bulhões deu à luz a um dos seus filhos. Muitos moradores de Muritiba já estavam envolvidos com as festividades para os santos, que incluía caruru e foguetes. A criança, que tinha nascido com problemas respiratórios e peso excessivo – seis quilos -, por ter engolido o líquido da placenta, foi imediatamente para o médico. À noite, quando tinha retornado para casa, já à salvo da primeira dificuldade que enfrentou no mundo, o bebê novamente correu risco de vida. O vizinho da casa em frente resolveu soltar foguetes para homenagear os santos. O primeiro deles quebrou uma telha da casa de Joselita e caiu sobre o travesseiro onde o bebê dormia, a poucos centímetros do seu rosto. Interpretando esses acontecimentos como provas da intervenção dos santos irmãos, Joselita decidiu oferecer, todos os anos, o caruru em homenagem a eles. Hoje adulto, o seu filho, que também se tornou médico, como Cosme e Damião, faz questão de colaborar para manter a tradição. Na família do Mestre Curió, da capoeira Angola, a tradição do caruru vem dos antepassados. “Começou com meu bisavô, passou pra meu avô e depois pra meu pai, que parou porque entrou para a lei de crente”. Além da vontade de prosseguir com a tradição familiar, Mestre Curió decidiu “tomar essa responsabilidade” por uma impressionante coincidência na sua vida: “Sou gêmeo, minha mulher é gêmea, tenho um casal de gêmeos e minha mãe era gêmea”. O caruru, que ele oferece em Janeiro – mês do seu aniversário e do seu grupo de capoeira – acontece em três etapas. A primeira é na academia Mestre Pastinha, com três mil quiabos. A segunda, na academia dos Irmãos Gêmeos – para os sete meninos, alunos e convidados. E, depois, em sua própria casa. Oferenda, sacrifício e obrigação... Os santos são católicos, mas a forma de homenageá-los é africana. Segundo o antropólogo Vivaldo da Costa Lima, “os iorubás, em suas várias etnias, entendem o sacrifício, o ebó, como a forma essencial da sua comunicação com os orixás”. O caruru – dos Ibeji ou de São Cosme e São Damião “seria, então, mais do que uma oferenda, mas um sacrifício: o que na Bahia, o povo-de-santo chama de ‘obrigação’, que tem um preço e custa dinheiro. É como se desfazer de algo muito valioso”. Joselita Bulhões conta que, nesses 25 anos, pensou algumas vezes que não fosse fazer o caruru, por causa de problemas financeiros, mas sempre conseguiu manter a promessa. “Pra mim, eles são santos vivos: o que você pedir, eles atendem. Uma vez, a situação estava tão difícil, que eu fiz uma prece bem forte. Na mesma hora, meu marido entrou. Tinha conseguido um dinheiro, nós mudamos de casa e eu fiz o caruru”, conta ela, que tem um pequeno oratório para os santos na lavanderia de sua casa. Hoje em dia, oferece anualmente um caruru completo e farto, com mais de dois mil quiabos escolhidos cuidadosamente na Feira de São Joaquim. Nas últimas décadas, tem sido feita freqüentemente uma associação entre os santos católicos e os erês, que é um estado infantilizado do transe no candomblé. Por isso, inclui-se a distribuição de balas, doces e refrigerantes nas homenagens aos santos, especialmente no Rio de Janeiro. Mas são poucas as casas de candomblé que fazem obrigações para os Ibeji, geralmente discretas e não necessariamente em setembro. Outro detalhe é que não se tem notícias de filhos-de-santo de Ibeji na Bahia. Ibeji Coisas da Bahia Todos os dias, antes das 6h, quando acontece a primeira missa na Igreja de São Cosme e São Damião, no bairro da Liberdade, já é possível encontrar pessoas na porta. Pequena, simples, mas visitada durante o ano inteiro, a igreja precisa conviver cotidianamente com o sincretismo que caracteriza a devoção a esses santos. “Só na Bahia existem essas imagens com Doú. Quando as pessoas trazem elas, nós explicamos que não podemos benzer e elas trocam as imagens”, explica o padre Ciro. Com muitos fiéis também em outros países, o padre lembra que existem igrejas para São Cosme e São Damião em Roma e no Rio de Janeiro, e que existe uma missa própria para eles na liturgia católica. O dia reservado para os santos é 27 de setembro. Para os católicos, não há provas de que os santos fossem gêmeos. Conta-se que eles eram irmãos, nascidos na Arábia e filhos de uma viúva. Formados em medicina, na Síria, além das curas realizadas, pregavam o cristianismo. Por estarem convertendo muitas pessoas e também por trabalharem gratuitamente, foram perseguidos e condenados pelo tribunal de Lísias. Sofreram muitas torturas, às quais sobreviveram, até que, em 303, foram decapitados. “Eles são santos muito carismáticos, porque defendiam os humildes, curavam as doenças físicas, sem nunca terem cobrado um centavo. Curavam, também, as doenças da alma”, comenta o padre Ciro, explicando a legião de devotos que os santos conquistaram nos últimos séculos. Vitalino dos Santos, 67 anos, que trabalha na Paróquia de São Cosme e São Damião desde 1957, já viu muitas formas de manifestação de fé. “As pessoas trazem velas para acender e imagens para ficar na igreja”. Para ele, seja no caso de São Cosme e São Damião ou qualquer outro santo, o mais importante é o exemplo que deixaram: “Os santos foram pessoas como nós, que enfrentaram muitas dificuldades, mas com força e coragem”.

O ovo no Candomblé

O Ovo no Candomblé O Ovo é utilizado em diversos rituais do candomblé como um simbolo de atrair fertilidade, dinheiro, prosperidade, amor, paz… O Ovo pertence à Orixá Oxum (São os olhos de Oxum) e na hora das obrigações faz-se um corte em cruz no topo do Ovo (Cozido) para representar a abertura dos olhos de oxum para o que está acontecendo. O ovo é o principal e maior símbolo da fertilidade, utilizado amplamente nos rituais de purificação, iniciação, borí e ebós de propiciação e defesa. Existem vários contos de Ifá relatando a grande importância do Ovo. Um deles conta que Òlódunmàré (Deus) estava para dar origem ao universo, tinha num pote de barro “4 ovos”. Com o 1º ovo, deu origem a Òòrìsànlà-Òbátálà, surgindo na explosão da luz, sem forma, quando literalmente Deus disse: – haja luz! E assim Òòrìsàlà surgiu no mundo. Com o 2º, deu origem a Ògún, a forma. Com o 3º, deu origem a Òbálúwàiyé, a estrutura. Com 4º, o ovo acidentalmente cai de suas mãos, estourando-se no chão e revelando sua riqueza. Origina-se assim, a primeira mulher universal chamada Ìyàmi-Òsòróngà, expondo o segredo de sua riqueza para o grande pai, ou seja, mostrando seu poder de fertilidade sobrenatural, exposto a olho nu, diante do Deus Supremo, nascendo assim, a fonte mantenedora da vida. O Ovo possui três diferentes cores, associado às cores principais e primordiais do universo: o ovo de casca azul, representando a cor preta relacionada ao “Aba” = a escuridão (As trevas das profundezas da terra e dos mares); O ovo de casca branca, relacionada ao “Iwà” = a explosão da luz. Finalmente o ovo de casca vermelha, relacionada ao Àsé = fogo mantenedor da fertilidade, totalmente relacionado ao poder sobrenatural. Seu conteúdo possui diversas características, as quais, na maioria das vezes, é branco, frágil e oval. Dele nasceu um novo ser associado a idéia de que o universo surgiu, primordialmente, dele próprio, na forma de um protótipo do mundo, como um filho de asas negras = Ìyàmi-Òsòróngà, que foi cortejada pelo vento = Òòrìsànlà-Òbátálà O ovo cru com seu frescor, quando utilizado inteiro em oferendas, tem a função de tranqüilizar e refrescar. Por isso é comum vermos muitos ovos crus depositados no chão, aos pés de certos Ojùbò (assentamentos dos Òrìsas). A finalidade será de atrair abundância e proteção, fazendo com que todas as divindades compreendam perfeitamente que o èbò é uma súplica de fertilidade e germinação de filhos, e, dependendo da atuação da Divindade, ela não só atuará no tocante a fertilidade, mais também propiciará dinheiro, sorte, saúde e desenvolvimento na vida. Já quando quebrados diretamente na cabeça, têm a função poderosa de purificar e livrar até 80% de qualquer tipo de feitiço ou qualquer outro tipo de negatividade que esteja sobre o Orí de uma pessoa. Quando num Èbò, ovos crus são atirados no chão ou quebrados em cima do corpo de uma pessoa, num sacrifí¬cio de purificação, vulgarmente chamados de descarrego, terá a finalidade de desobstruir os caminhos, tirando as dificuldades da vida da pessoa ou qualquer espírito de força contrária que esteja acoplado no corpo (obsessores). Ao ser quebrado, ele revela sua riqueza e seu poder, tanto sobrenatural, como concreto, pois no exato momento que é quebrado, o ovo não terá mais a possibilidade de germinar, ou seja, nascer algo dele, num tipo de substituição ou troca, que acabará com o problema que aflige a pessoa, possibilitando o fim uma situação negativa. Por este motivo é que o ovo cru deve ser quebrado, principalmente no Òri de uma pessoa, numa preparação da cabeça, que logo depois irá levar ritos sacrificatórios; começando 1º pelo sangue negro, o Agbo-tutu (sumo de ervas frescas), em seguida o sangue vermelho de aves ou quadrúpedes, e finalmente o sangue branco do igbin (caracol), que é espremido por cima de tudo, purificando e possibilitando a existência de forças sobrenaturais, acalmando e fertilizando a cabeça que estará recebendo o puro àsé. com a união dos três sangues primordiais, após ter sido purificada com o ovo cru, possibilitando a pessoa obter sorte, dinheiro, felicidade, fertilidade, saúde e tranqüilidade. Quando um ovo é quebrado em qualquer ritual, o nome Ìyàmi-Òòsòróngà é respeitosamente citado e reverenciado, porque, qualquer que seja o ovo, este lhe pertencerá, como relata vários Itãn-Ifá. Quebrar um ovo na rua, atirando ao chão pela manhã, por três ou sete dias consecutivos, chamando Èlegbara e Ìyàmi-Òòsòróngà e espargindo dendê por cima do ovo, é um simples e poderoso ritual do culto de Ìyàmi-Òòsòróngà , com a finalidade de afastar qualquer tipo de dificuldade ou prejuízo, acalmando qualquer energia avessa ao caminho de uma pessoa. O Ovo de Pata Como relata Ifá, o “Ovo de pata” é o símbolo da vida e umas das proibições de Ikú (morte). A utilização do ovo de pata cru é essencial em certos rituais, tendo como finalidade quebrar as forças da morte, das doenças e das perdas. Quando cozido e esfarinhado, é utilizado como agente purificador. Passando pelo corpo de uma pessoa em Èbòs de Egungun ou Onilé. Com casca e tudo, é transformado em pó (seco ao sol), e utilizado no igbá-Orí e assentamentos de ÒrÌsá que tenham relação com Ikú. Ex: Èsú,Ògún, Òbálúwàiyé, Iyewá, Òmòlú, Erinlé, Ibeji, Sàngó, Oyà , Iyémowo, Òòrìsànlà , Ajagémó, Iroko, Yòbá, Onilé, Egungun e Gèlèdè. Como relata Ifá, o único Òrìsa que não possui relação com Ikú é o Òrìsa Òsún. Por ela não aceitar qualquer relação com situações de morte, também não aceita que os animais sejam sacrificados (mortos) em cima de seu Okuta. Não admiti a utilização de qualquer utensí¬lio de cor escura, nem ossos, buracos, agressividade e doença, Devido as suas relações com a morte. Isto também explica o porquê Òsún não aceita que suas filhas morram facilmente, assim Òsún as protege, dando-lhes longa-vida, numa ânsia de prolongar ao Maximo o contato com a morte. Todos esses aspectos de Òsún estão relatados nos Itãn do Odu Ósé. Assim, o ovo de pata é amplamente utilizado nos “Èbós-Aiku” (sacrificio de longevidade), tirando qualquer tipo de morte, seja material, espiritual, financeira ou sentimental. Fica claro que o ovo utilizado na casa de Òrìsa é um elemento de Ìyàmi-Òòsòróngà sendo um elemento de muito Àsé. Classificação dos Ovos: Ovo de galinha cru: purifica e tranqüiliza. Ovo de galinha cozido: tira doenças. Ovo de galinha esfarinhado: neutraliza negatividade do ambiente, atrai prosperidade e abundância. Ovo de pata cru: enfraquece a força da morte, doenças graves e perdas. Ovo de codorna: Neutraliza feitiços. Ovo de Dangola: propicia dinheiro, sorte, prosperidade, riqueza e sucesso nos negócios. Ovo de pombo: propicia tranqüilidade e fertilidade !!!

sábado, 9 de setembro de 2017

Oráculo do Pêndulo

oráculo do pêndulo
O pêndulo é uma das formas mais simples, diretas e eficazes de obter uma resposta imediata para as suas questões. Aprenda a trabalhar com ele pois, se o trouxer sempre consigo, terá na sua mão a possibilidade de encontrar resposta para as suas dúvidas.
Como usar o Pêndulo?
1º Passo - Perceber o que é um pêndulo
O pêndulo é um objeto que consiste num cristal, metal ou madeira, suspenso por um fio, sendo usado como método de adivinhação ou a nível terapêutico.
Para obter respostas mais fidedignas e rápidas adquira um pêndulo de metal, o qual poderá (ou não) conter um cristal no seu interior.
O pêndulo é usado para entrar em contacto com os nossos guias (mensageiros de Luz), de forma a obter respostas às nossas questões, ou seja, é a ponte entre a nossa mente e o nosso espírito.
2º Passo - Saber como funciona
O seu uso é muito simples, basta formularmos a pergunta mentalmente cuja resposta possa ser «Sim» ou «Não». Feita a pergunta ser-nos-á data a resposta através do movimento do pêndulo. De forma a não influenciar a resposta, sempre que fizer a pergunta evite tentar adivinhar a sua resposta, pois poderá obter uma resposta que não é verdadeira. Existem pessoas muito intuitivas (que possuem a chamada clarividência), tendo a fantástica capacidade de obter a resposta à sua pergunta antes mesmo do pêndulo se manifestar. No entanto não se assuste se isto lhe acontecer, significa que tem uma excelente capacidade de adivinhação. É importante criar um bom ambiente para usá-lo, pôr uma música ambiente a tocar, queimar incenso e estar num sítio calmo.
3º Passo – Preparar-se para colocar a questão ao pêndulo
Sente-se confortavelmente com as pernas direitas. Faça uma pequena meditação de 5 minutos de modo a relaxar e a concentrar-se apenas na sua consulta.
Segure o pêndulo entre o polegar e indicador de forma a não o deixar cair, mas não aperte em demasia para permitir que a energia flua.
4º Passo - Definir o significado de cada resposta
Definir Sim, Não, Talvez e Sem resposta:
O primeiro passo que deverá dar consiste em definir o movimento do pêndulo para cada resposta possível. Esta definição é feita somente na primeira utilização, e será válida para a utilização de qualquer pêndulo que use, independentemente de ser seu ou de outra pessoa.
Para definir as suas respostas, pegue no pêndulo de acordo com o que já foi explicado e diga: 1 – Por favor, define-me o movimento para uma resposta sim;
2 - Por favor, define-me o movimento para uma resposta não;
3 - Por favor, define-me o movimento para quando uma resposta é incerta ou quando a pergunta está mal formulada. 4 - Por favor, define-me o movimento para uma resposta da qual não devo ter conhecimento.
5º Passo - Saber formular corretamente as questões
Formulação correta das questões
É importante respeitar algumas regras básicas:
- Formular a pergunta de forma clara e objetiva (Ex: “Será que o João volta para mim?”);
- Nunca fazer duas perguntas numa só frase (Ex: “Devo continuar no mesmo emprego ou devo mudar para outro?”); - Formular a questão sempre pela positiva, sem utilizar a palavra não. (Ex: perguntar “Devo telefonar ao João”? Em vez de: “Não devo telefonar ao João?”).
- Nunca colocar questões cuja resposta já é conhecida, exceto se for na fase de treino (no início, para adquirir confiança na sua capacidade de interpretação do pêndulo. (Ex: “Tenho 25 anos?”).
6º Passo – Saber que perguntas fazer antes de iniciar a consulta
Perguntas a fazer para iniciar a consulta:
1) Tenho autorização dos meus guias para usar o pêndulo?
2) Existe algum ser de pouca luz presente? (se a resposta for positiva, pedir aos seus guias para afastarem esse ser de pouca luz, e voltar a fazer a mesma pergunta.).
3) Vai ser-me respondida a verdade e somente a verdade pelo poder de Deus e pelo Poder Cósmico?
4) Perguntar se pode fazer a pergunta sobre esse assunto e/ou pessoa. 5) Deve ir questionando se está a obter respostas verdadeiras às suas questões. (caso a resposta seja incerta ou negativa, não volte a perguntar sobre esse assunto, pois o Universo ainda não tem uma resposta concreta para lhe dar.). - Agradecer a presença dos guias.
7º Passo - Saber o que deve evitar
Advertências:
- Não consulte o pêndulo se está cansado ou num estado emocional alterado; - Não usar o pêndulo num ambiente perturbador.
- Manter sempre um estado de imparcialidade e interrogação mental em relação ao tema

Credo ao contrário

O poder devastador do Credo ao contrário
Na finalidade de espantar qualquer mal espírito ou qualquer lado obscuro que possa aproximar da vida do ser humano, o Credo se tornou uma arma muito eficaz, sendo tão poderosa em muitos casos contra feitiçaria que possa existir.
Mas o lado inverso dessa oração pode ser muito devastadora, pois quando se reza o credo ao contrária, se determina exatamente o oposto. Os espíritos de baixa frequência, espíritos de pouca luz, se fazer valer dessa rogação para que possam esta agindo dentro da vida material e espiritual ao qual foi direcionada tal oração.
Estaremos aqui ensinando essa oração afim de transmitir um pouco mais de conhecimento do lado oculto da quimbanda, porém peço a você leitor que a utilize com responsabilidade, pois essa oração pode exercer um papel realmente devastador.
Lembro também que ela por si só já é forte o suficiente, porém existem algumas magias que podemos utiliza-la como base para invocação, em um conceito mais satânico.
Credo ao contrário
Amém.
Eterna vida na carne da Ressurreição na pecados dos remissão na Santos dos Comunhão na Católica Igreja Santa na Santo Espírito no creio mortos e os vivos os julgar a vir há-de onde Poderoso todo Padre Deus de direita à sentado está céus aos sobiu dia terceiro ao ressuscitou mortos dos mansão á desceu sepultado e morto crucificado foi Pilatos Pôncio sob padeceu Maria Virgem de nasceu Santo Espírito do poder pelo concebido foi que Senhor Nosso filho único seu Cristo Jesus em e terra da e céu do Criador Poderoso todo Padre Deus em creio.

Ìyàmì Òsòróngá

O culto à Ìyàmì Òsòróngá
Ìyàmì Òsòróngá não é um orixá, mas sim uma energia ancestral coletiva feminina, cultuada pelas GÈLÈDÈ; sociedade feminina fechada da Ìyàmì El é ey e (minha mãe senhora dos pássaros), representada pela máscara dos pássaros. A sociedade Òsòróngá congrega as àj é feiticeira que têm poderes de se transformarem em determinados pássaros è hurù, e luùlú, àtióro, àgbìgbò e Òsòróngá, este ultimo refere-se ao próprio som que a ave emite e dá nome a Sociedade. Exercem sua força máxima nos horários mais críticos meio-dia e meia-noite – ocasiões em que é preciso muita cautela para que elas não pousem na cabeça de ninguém. Suas cerimônias são realizadas no início da estação do plantio relacionado à fertilidade. Estas cerimônias tiveram início na região de Ketú, dividindo-se em duas partes a diurna e a noturna. Segundo nos conta um ìtàn do Òdú Ogbé Ò sá , diz que quando as Ìyàmì chegaram do Òrun pousaram em sete árvores. Segundo um Ìtòn as 7 árvores das Ìyàmì seriam: Orobo – Garcinea Cola Àjànrèré – Ficus Elegans Iroko – Chlorophora Excelsis Orò – Antiaris Africana Ogun Bereké – Delonex Régia Arere – Triplochiton Nigericum Igi ope – Elaeis Guineensis Porém outra ìtàn nos da outra apresenta uma relação diferente das sete árvores estas seria as árvores sagradas das Mães Ancestrais: Ose – Adansanonia Digitalia Iroko – Chlorophora Excelsis Ìyá – Daniellia Olivieri Asunrin – Erythrophelum Guineense Obobo – Não identificada Iwó – Não identificada Arere – Triplochiton Nigericum Ao contrario do que se pensa aqui no Brasil existe sim a presença masculina no culto a Ìyàmì. São detentoras de poderes terríveis, consideradas as donas da barriga (por onde circularia a energia vital do corpo) Ninguém pode com seus Ebó, dos quais, o Òjijì (sombra) é o mais fatal. São ligadas diretamente ao ÒDÚ ÒYEKU MEJI, são propiciadoras para a alteração do destino de uma pessoa. Seus poderes são tamanhos que só se consegue no máximo apaziguá-las, vencê-las jamais. Relacionam-se com as Ìyàmì Òsún Ijumu e Òs un Ìyánlá a quem estão ligadas pela ancestralidade feminina, bem como a Yemonjá Odúa, considerada fundadora do culto GÈLÈDÈ. Deve-se lembrar, portanto que “òsò” é um título de quem trás o Égan (símbolo de Èsu o qual foi dado através das mãos de Òsòróngá (it ò n ò s éòtúrá) e mesmo assim se foi iniciado no tradicional culto de `Obàtálá /Yemonjá Odùa e ainda tiver profunda relação com Ikú, através de algumas se suas principais ònifás, como Òyèkú méjì, Òbàrà méjì, Òtúrúpòn méjì e algumas outras poucas. O sangue (èjè) não é de nenhum Òrì s à a não ser de Òsòróngá como vemos no Oriki (èjèóyèníkálè o – o sangue fresco que recolhe na terra cobre-se de fungos) Afirma a tradição que as Ìyámí segue o rastro do sangue do fígado e do coração, isto se deve por os chamados Àse das oferendas são de Òsòróngá! Estes órgãos se classificam em comportamentos Ofú (aqueles que produzem a fazem circular a energia no corpo) estômago, bexiga, vesícula biliar, intestino grosso e o intestino delgado, como também em comportamentos Osa (coração, pulmões, rins, fígado e baço – pâncreas) Estes detalhes são importantíssimos no culto à Òsòróngá e principalmente no culto Èfé-Gèlèdè ainda mais se falamos do sacrifício de e l é d é (porco) Relacionam-se com Òsòróngá: Èsu: somente com sua ajuda é que conseguimos a comunicação com as Ìyàmì, além de ser a prova viva do poder das Ìyàmì. Ògún: o senhor da cabaça de èédú (carvão) – onà iwó oòrùn (caminho do oeste) é bem mais íntimo de Òsòróngá, se não fosse ele o senhor do sagrado ato da oferenda de animais, juntamente com Èsu e Òsòróngá. Yemonjá Odùa (Yemòwo) Grande Ìyá, Senhora do ìgbá- e y e (cabaça dos pássaros) é a Ìyá’nlá seu nome é modificação da palavra Òdú Logboje, a mulher primordial, também denominada Eleyinjú E g é, a dona dos olhos delicados fazendo parte das divinda desgeradoras representada pelo Preto, fundadora do culto e sociedade Gèlèdè. Segundo os mitos da tradição afro-descendente, já que o mito é o discurso em que se fundamentam todas as justificativas da ordem e da contraordem social negra, a luta pela supremacia entre os sexos é constante, simbolizada na ìgbá-dù (cabaça da criação), já que o òrì s à Yemonjá Odùa, princípio feminino de onde tudo se cria – representação coletiva das Ìyámí ou mães ancestrais é a metade inferior da cabaça e Òbàtálá ou Òsàlá, princípio masculino, a metade superior. A relação Odùa/Òbàtálá, entendida simbolicamente, não representa uma simples relação de acasalamento do princípio feminino com o masculino. Há um princípio de completude do outro, de que a vida se constrói de mãos dadas e de que cada um de nós na medida em que estabelece esta relação, estabelece um elo mais completo com as coisas que estão à volta.