sábado, 24 de junho de 2017
Quem se cala impõe uma barreira. Pois que de nada adianta plantar sem regar e cuidar. De nada adianta seduzir e abandonar. O amor, a amizade, exigem presença, ou corre-se o risco de vê-los esfriar.
Segundo um ìtàn (mito) yorùbá, Ògún criou com suas habilidades os irin àiyé (instrumentos de ferro para arar a terra) e Oko, o cultivo dos alimentos. Juntos esses Òrìṣà (Orixás) tornaram-se os primeiros Onílẹ̀ (proprietários de terras agrícolas).
Oko não teve culto no Brasil, e Ògún perdeu aqui, sua condição original de patrono da agricultura para Ọdẹ (O Caçador), por intermédio dos africanos da família Àró, oriunda de Kétu. Esses africanos cultuavam Ọdẹ como a divindade da fartura e da prosperidade, por isso ele foi aclamado aqui no Brasil como: 'O Senhor dos alimentos'.
Homenageado hoje, 23 de junho, o lavrador tem um dos mais importantes trabalhos do mundo. Sem ele, não haveria grande parte dos alimentos, por nós consumidos. Por isso, nada mais do que justo homenagear o homem do campo que se dedica ao cultivo da terra.
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