Vestir preto no culto aos Òrìsàs
No candomblé dos anos 50, 60 e até 70, uma pessoa que chegava à porta de um candomblé vestida de preto, era sempre repudiada por aquela comunidade, e pedia-se para a pessoa se retirar. Quando a pessoa se negava a sair era entendido como um afronta a Òsàlá Pai de todas as cabeças por antecipação.
De acordo com os antigos....
Vestir preto em uma saída de Iyawo é mesma coisa que dizer que o dono casa não sabe fazer o que está fazendo.
Vestir preto em uma festa de 7 anos é a mesma coisa que dizer: “não estou de acordo com esse título (Oye, Odun Eje)”.
Vestir preto em um funeral é desejar que aquela alma não tenha paz pela eternidade.
Vestir preto em um Ìkómojádé é desejar má sorte para criança.
Vestir preto no dia a dia é afirmar se íntimo de Iyá mi Òsóronga!!!
Vestir vermelho é dizer em alto e bom som: “Não tenho medo das mães feiticeiras, por isso uso sua cor”.
Existe um itan de Bàbá Ofuru, onde conta-se que ele foi praguejado por Iyá mi, e por isso que entre uma saia branca e outra é obrigado a usar um faixa preta de tecido.
Para lembrá-lo de sua vergonha!!!! Igual a Sàngó que usa um conta branca no pescoço para lembrá-lo de um desrespeito a Òsàlá !
Nos dias de hoje estes costumes estão sendo desrespeitados pelos mais novos, que acreditam estarem sendo desrespeitados pelos mais velhos.
É literalmente a morte dos Yorubas !!!
Agbá kogbewá lesse Òrìsà !!
ficarei velho aos pés do orisá !!!
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